Parece que a frase desta cantiga popular faz total sentido em períodos de férias escolares. A impressão que dá é que as “Donas Chicas” (as mães) não estão mais admiradas com o berro que o gato dá, mas com os berros que as crianças dão no ouvido delas durante o período de recesso escolar.
Para muitos pais, parece que suas crianças passaram todos os meses na escola acumulando energia para consumirem em casa. Nesta época, as crianças se tornam insaciáveis por desenhos animados, querem dormir e acordar tarde, bater à porta dos coleguinhas (vizinhos) para chamarem para brincar. Tudo é motivo de diversão e é uma fase também recheada de cobranças: é tempo de conquistar dos pais aquele passeio à praia, o piquenique no dia de domingo, a compra daquele videogame tão sonhado, para passar horas jogando...
È absolutamente normal que as crianças apresentem estas demandas, até porque estão num momento de suas vidas em que possuem muita vitalidade e disposição e precisam utilizá-las. Porém, o que acontece é que muitos pais não estão preparados para este momento, por acharem que o papel de educar as crianças é uma função única da Escola e perdem este período precioso de acompanharem o crescimento das suas crianças e contribuírem para a formação do caráter das mesmas.
A minha sugestão é que vocês, pais, aproveitem estes preciosos dias para colocarem suas crianças no colo, olharem nos olhinhos cheios de esperança delas e dizer: “papai/mamãe te ama, viu?”. Sei que muitas vezes, nem temos muito tempo livre para fazer isso, pois nossa vida é cheia de correria, até porque estamos lutando a cada novo nascer do sol, por uma vida melhor, para nós e para aqueles que amamos. Apesar disso, qualquer tempinho que tiverem com seus filhos, tirem proveito deste momento para educar, amar e estabelecer limites, pois aquele que ama, corrige! Não permitam que seus filhos aprendam com o mundo “a atirarem o pau no gato’’, mas ensinem elas no caminho que devem andar e quando as mesmas forem adultas, saberão amar a Deus, ao próximo e à natureza.
Até a próxima!
Munique Sodré
Assessora de Gestão da CEAK – Creche Escola Allan Kardec.
Acreditar!, foi o verbo empregado para os primeiros passos. Contribuir! Para minimizar tantas questões de ordem social, moral e espiritual, foi o desejo maior. Ouvir o momento alegre das crianças que brincavam nas ruas foi a mola propulsora para alcançar o sonho possível: “Educar as crianças, assegurando igualdade de direitos e crescimento espiritual, psicológico e social, para a construção de um mundo de Paz, Fraternidade e Amor”.
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Muito bom o texto, ele visa a vida de nossas crianças .
ResponderExcluirótimo texto, sua sugestão Munique é muito válida!
ResponderExcluirconcordo plenamente com você quem ama corrige.
Abraço,
by Kés
Temos, sim, um grande papel social enquanto cidadãos e organizações (e parabenizo esta creche pelo belo trabalho), mas a realidade destacada no texto é um fato grave: a família deve ser o primeiro formador dos seus filhos e não é o que está acontecendo em grande parte do país. Seria interessante haver uma campanha de conscientização nesse sentido, diretamente às família. Parabéns pela reflexão; é um bom começo.
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